Na última quarta-feira (14) integrantes de uma quadrilha foram presos por Policiais Civis da Delegacia Antissequestro (DAS).
Esta quadrilha praticava crimes de extorsão e, de acordo com a polícia, os criminosos diziam as vítimas que parentes haviam sido sequestrados e exigiam pagamentos via PIX.
As prisões foram feitas em São Pedro da Aldeia, Rio das Ostras e na Rocinha, uma comunidade da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Ainda segundo informações da Polícia Civil os suspeitos pertenciam a maior quadrilha de extorsão do Rio de Janeiro.
Na segunda-feira (12) as investigações tiveram início, após familiares irem a sede da DAS para comunicar que estavam sendo vítimas da quadrilha.
Em relato, os familiares contaram à polícia que desde a noite anterior não tinham notícias de uma mulher e do filho dela.
Em depoimento as vítimas alegaram que haviam feito diversas transferências via PIX a favorecidos desconhecidos, depois que os criminosos fizeram a vítima acreditar que estavam em posse do filho dela e exigiram a transferência de valores por PIX a diversos beneficiários da quadrilha.
Ao mesmo tempo, os homens fizeram o filho da mulher acreditar que haviam sequestrado a mãe dele, realizando a mesma exigência de quantia em PIX. A quadrilha conseguiu, ainda, que as vítimas não conseguissem se comunicar com outros parentes. Cerca de R$180 mil foi transferido aos golpistas.
A Polícia Civil deu início às buscas pelo grupo criminoso logo após as oitivas com as vítimas. Foi constatada a participação de quatro elementos que atuavam de dentro do presídio Nelson Hungria e que eram responsáveis por fazer as ligações para as vítimas.
Um inquérito para apurar a participação de pessoas agindo no interior do presídio foi instaurado, bem como representar pela prisão preventiva dos membros presos durante a operação realizada nesta quarta-feira e demais possíveis identificados no curso da investigação, conforme a Civil.