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Usina fotovoltaica é implantada no Núcleo Experimental de Iguaba Grande

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A pesquisa sobre a geração de energias sustentáveis ganhou um papel de destaque na Universidade Federal Fluminense (UFF). Uma parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro (SECTI/RJ) e a UFF prepara para a implantação de um grande parque de energia renovável que abrigará uma usina fotovoltaica, além de um centro de pesquisas sobre o tema.

A usina será instalada no Núcleo Experimental de Iguaba Grande (NEIG/UFF), vinculado à Faculdade de Veterinária da Universidade e situado no município de Iguaba Grande, na Região dos Lagos.

O projeto conta com o apoio de pesquisadores de diferentes áreas de atuação, sendo composto por professores dos departamentos de Engenharia Elétrica, Telecomunicações e Civil da UFF. Paralelamente, a rede de pesquisa tem interação com grupos da PUC-Rio, da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal do Pará (UFPA), além da parceria internacional com a Universidad Politécnica de Madrid (UPM), da Espanha. 

O reitor da UFF, professor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, destaca que a Usina Fotovoltaica de Iguaba é um projeto de grande impacto científico, tecnológico, econômico, ambiental e social, cujo investimento inicial é de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

“Apresentamos a proposta para o secretário da SECTI/RJ, que aceitou com entusiasmo a parceria, compreendendo a abrangência estratégica do projeto. Nossa gestão tem estreitado a relação institucional com a secretaria articulando cooperações que contribuam para o desenvolvimento social e econômico do estado do Rio de Janeiro através de projetos científicos e tecnológicos ambientalmente responsáveis”, declara.

O professor Fábio Passos, vice-reitor da Universidade, explica que a vantagem da energia solar é ela ser uma fonte renovável, e a sua conversão por meio dos painéis fotovoltaicos possuir baixo impacto ambiental, quando comparada com outras fontes também renováveis, como a eólica e a hidráulica. Além disso, as placas solares podem ser perfeitamente instaladas próximas a centros urbanos, contribuindo para a descentralização da geração de energia elétrica, o que reduz os custos de transmissão e distribuição da mesma.

“O projeto prevê a construção da usina com uma produção inédita de energia renovável na região. Envolve a preparação do terreno e o licenciamento da obra, além da instalação de placas fotovoltaicas correspondentes a uma usina de um e meio megawatts na primeira fase de implantação, e projetadas para até cinco megawatts na segunda fase. Será criado também um laboratório de inovação aberto para estudos e pesquisas relacionadas a este tipo de geração de energia. Dessa forma, a usina contará com diferentes tecnologias de sistemas, permitindo a comparação de cada tipo em relação à eficiência na geração e aos respectivos custos de operação e manutenção. Também serão estudados métodos de detecção de defeitos a partir da análise de dados operacionais e de inspeção térmica aérea”, explica Fábio.

Além disso, o parque será um ambiente de visitação para escolas públicas regionais voltado para o ensino sobre energias sustentáveis. “Desenvolvemos um plano inovador que pretende construir uma cooperativa regional de moradores em vulnerabilidade socioeconômica, para que eles recebam um subsídio na conta de luz em função da energia gerada nessa usina”, complementa o reitor Antonio Claudio.

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