A Firjan Norte Fluminense vai entregar, nos próximos dias, o caderno “Agendas regionais com os municípios: Norte Fluminense 2021-2024” aos prefeitos Welberth Rezende, de Macaé, e Fátima Pacheco, de Quissamã. O material foi elaborado com o apoio do corpo técnico da Firjan e de empresários conselheiros da federação.
“Nos colocamos à disposição para contribuir com o desenvolvimento. Temos, por exemplo, um corpo técnico altamente capacitado e à disposição do município, a fim de contribuir com outros estudos e demandas que considerarem pertinentes. E este caderno é um exemplo disso, com oito grandes temas que contribuem para o desenvolvimento integrado da região”, disse o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira.
O caderno contém estudos sobre os principais gargalos econômicos e as respectivas soluções em prol do desenvolvimento regional. Além do prefeito de Macaé, os chefes dos Executivos de outras cidades da região Norte do estado receberão o documento.
O caderno foi dividido nos seguintes temas: ordenamento urbano; planejamento regional; saneamento ambiental; logística e mobilidade urbana; infraestrutura de energia e gás natural; educação; ambiente de negócios; e gestão pública.
Ao todo são 31 propostas, como a adequação da infraestrutura dos distritos industriais e o controle do crescimento residencial; fortalecimento do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento; e realização de barramento do rio Paraíba do Sul, bem como a construção de reservatórios e cisternas para aumentar o volume de água destinada ao uso industrial.
O caderno será entregue também aos prefeitos de Campos dos Goytacazes, Carapebus, Conceição de Macabu, São Fidélis e São Francisco de Itabapoana. As prefeituras de São João da Barra e Cardoso Moreira já receberam o estudo.
Região – O Norte Fluminense é a sexta maior região do estado, representando 5,6% da população estadual total. O PIB regional foi de R$ 60,3 bilhões em 2018, correspondendo a 7,9% do valor estadual, sendo a quarta maior economia do estado. A Indústria foi responsável pela maior parte desse valor, com R$ 26,4 bilhões, seguido pelo setor de Serviços com R$ 21,2 bilhões da produção regional.
Com relação ao desenvolvimento socioeconômico, segundo o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), todos os nove municípios da região Norte registraram desenvolvimento moderado em 2016. Apesar disso, a nota média da região (0,6788) foi inferior à média do estado (0,6939), com grau moderado de desenvolvimento em 2016.
Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), em 2019 o Norte Fluminense possuía 15,2 mil estabelecimentos, que geravam 243,1 mil empregos formais – é a quinta maior região do estado em número de empresas e empregados formais.