O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) Rodrigo Bacellar tomou posse como presidente do União Brasil no início da noite nesta quinta (14) e mostrou que sua maior qualidade é, justamente, a união. Bacellar juntou quadros da esquerda à direita em seu palanque e mostrou porquê é um dos mais promissores políticos fluminenses.
Representantes de todos os espectros ideológicos e legendas partidárias estiveram no palanque – e tiveram momento de fala. Destaques para os governadores Cláudio Castro (PL) – com direito à palavras carinhosas e de fidelidade – e Ronaldo Caiado (União); os ministros do Turismo e Comunicações, Celso Sabino e Juscelino Filho, respectivamente; além de senadores e deputados da nova casa de Bacellar. O presidente e o vice-presidente do União Brasil, Antonio Rueda e ACM Neto, respectivamente, também estiveram presentes e abonaram a ficha de filiação.
Nomes como o do ex-presidente da Alerj André Ceciliano (PT), do presidente do PT-RJ João Maurício de Freitas, do prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD), do presidente do PL-RJ, dep. fed. Altineu Côrtes, o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT), dentre outros, também tiveram seus momentos de discursar e ressaltaram a confiabilidade de Bacellar em costurar e cumprir acordos, além do amplo poder de articulação política.
“Todo mundo pode ter sua ideologia partidária, mas o Rio de Janeiro, a população, tem que estar em primeiro lugar. A gente deixa a divergência para a tribuna, para o momento eleitoral. Mas, uma vez, passada a eleição, quem se sagra vencedor tem que estar rodeado de partidos coirmãos, pensando no bem da população”, disse o novo presidente do União Brasil-RJ, Rodrigo Bacellar.
Cláudio Castro concordou com o amigo. “A gente tem demonstrado isso no Governo do Estado, conversando com todos os prefeitos, com todos os deputados, e acho que esse evento de filiação do presidente Bacellar mostra isso”, apontou o governador.
“[Tivemos aqui] do PL ao PT, passando pelo Republicanos, pelo PP, PSD, adversários de eleição presentes no palanque, todos mostrando que na democracia há de divergir sim, mas [também] de ter a capacidade de trabalhar junto por um Rio de Janeiro e para um Brasil melhor”, completou Castro.
Desafios – Perguntado pela reportagem do ErreJota Notícias quais desafios ele deve encontrar à frente da legenda no estado, que tem a segunda maior bancada na Alerj, com oito deputados estaduais, e outros seis parlamentares na Câmara dos Deputados.
“Acho que o desafio é fazer a sigla crescer. Já é um partido que vem da fusão do PSL com o DEM, e já nasce grande por si só. O conceito aqui no Rio é dar uma envergadura, uma musculatura maior. E eu tenho certeza que todo mundo vai poder perceber, ao final do processo eleitoral (em outubro), como o União Brasil chegou para ficar”, avaliou Bacellar.
Meta audaciosa – Para cumprir o desafio, Bacellar instituiu uma meta bastante audaciosa já para o jogo eleitoral de 2024: ampliar o número de prefeitos eleitos pelo partido nas eleições municipais.
“Pelo menos uns 25 prefeitos, se Deus quiser, a gente vai conseguir alcançar. Esse é o trabalho”, concluiu Rodrigo Bacellar.