O segundo Encontro Inclusivo de Capoeira aconteceu neste domingo (22) no Centro de Treinamento Monkey, na Praia Campista, promovido pela Afroart Brasil Capoeira por meio do professor André Conceição de Carvalho; com apoio da Prefeitura de Macaé, por intermédio da Secretaria de Esportes e Centro de Atendimento Psicossocial Infantojuvenil (Capsi). A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) Macaé e outras instituições deram apoio ao evento.
De acordo com o organizador do Encontro Inclusivo de Capoeira, André Conceição de Carvalho, o Instrutor Bolado, esse é o segundo encontro inclusivo de capoeira, que reúne usuários da Apae, Capsi, alunos da Escola Atlântico Riviera e da Escola Arte de Crescer.
“Usamos como ferramenta de inclusão a capoeira, oportunizando que o aluno, seja uma pessoa com deficiência ou não, faça essa arte genuína brasileira que é a capoeira, misturando música e movimento”, destacou.
O secretário de Esportes, Marvel Maillet, pontuou a substancial capacidade de inclusão da capoeira. “A musicalidade, o estímulo ao desenvolvimento motor, a participação, a integração e a melhoria da capacidade física e mental são trabalhados na capoeira e a secretaria de Esportes vai continuar apoiando e promovendo o esporte para todos”, observou, acrescentando que a capoeira é uma atividade educativa, instrumento de comunicação, autoconhecimento, facilitando o desenvolvimento de diversas formas de inteligência, relações e técnicas.
Gisele Duarte Garcia, mãe de Maria, de quatro anos, participou do evento e contou que desde que Maria entrou na Escola Arte de Crescer, visualizou que ela iria gostar de capoeira. “Ela gosta de música, fez a aula experimental e adorou. A capoeira é muito democrática, é sensacional”, endossou Gisele.
A empresária e atleta Maria Carolina Negrellos cedeu o Centro de Treinamento Monkey para a realização do evento e pontuou que o espaço estará sempre disponível para eventos de inclusão por meio do esporte. “Sei da importância do esporte para o crescimento e a evolução das crianças em todos os aspectos, qualquer evento de inclusão em Macaé, a Monkey estará de portas abertas”, comentou.
A mãe Isabela Pedroso levou a filha Ana Júlia, de 11 anos, neste domingo, para participar. “A capoeira ajuda na coordenação motora, é fundamental na vida dela”, disse Isabela, completando que Ana Júlia pratica há cinco anos a modalidade.
O poder de conexão da capoeira ficou evidente durante a programação. Eduarda França, de dez anos, frisou que pretende começar a praticar capoeira. “Adorei, quero fazer parte sim”, atestou.