Cabo Frio está com baixo risco de infestação do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Os dados são do primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2023, que, por meio de estudos estatísticos e de probabilidade, analisa a possibilidade de proliferação do mosquito e, consequentemente, de surtos e epidemias.
A equipe de Vigilância em Saúde Ambiental de Cabo Frio percorreu 7.013 imóveis da cidade entre os dias 1 e 7 de janeiro. Os dados apontaram focos do mosquito em 35 imóveis visitados, totalizando 0,5% de índice de infestação, valor considerado de baixo risco conforme as diretrizes adotadas pelo Ministério da Saúde.
Segundo o levantamento, os índices de infestação predial inferiores a 1% estão em condições satisfatórias. Entre 1 a 3,9%, estão em situação de alerta. Se o índice de infestação estiver acima de 4%, há risco de surto de dengue.
O calendário de medição do LIRAa é definido pelo Governo do Estado e prevê quatro ciclos, com intervalos regulares. Segundo a coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental de Cabo Frio, Andreia Nogueira, o LIRAa vai orientar sobre medidas de prevenção e combate ao vetor.
“Apesar do baixo risco, toda a população deve ficar atenta e realizar as ações de prevenção para coibir a proliferação do mosquito. Esse resultado reforça que devemos continuar com as ações que estamos realizando. No entanto, isso só será possível com a atuação em conjunto de cada cidadão, sempre olhando possíveis criadouros dentro da própria residência”, explicou Andreia.
Além desse levantamento, a Vigilância em Saúde Ambiental de Cabo Frio possui ações permanentes durante todo o ano. Os agentes do setor percorrem constantemente os bairros da cidade, atuando no controle de focos do mosquito e dos criadouros predominantes.