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Políticos e entidades repudiam atos terroristas em Brasília

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Após os lamentáveis atos terroristas que depredaram prédios dos três poderes em Brasília na tarde deste domingo (08), diversos políticos e entidades repudiaram as atitudes dos vândalos travestidos de manifestantes.

Em Macaé, o prefeito Welberth Rezende (Cidadania), o presidente da Câmara Nilton César (PROS) e a vereadora Iza Vicente (REDE) repudiaram os atos terroristas. “O direito constitucional à liberdade de expressão não pode ser usado como pretexto para atos de violência. Que os responsáveis por estes atos sejam identificados e punidos nos rigores da Lei”, publicou Welberth.

“É preciso respeitar a democracia e a escolha que a maioria do país fez nas eleições passadas. Depredar o patrimônio público é crime. Que todos os fatos sejam apurados”, deseja Nilton César. “Não dá para comparar o que está acontecendo em Brasília com protestos democráticos, como de trabalhadores e estudantes. A justiça precisa ter Tolerância ZERO com criminosos organizados que visam desestabilizar o país e atacar as instituições!”, acredita Iza.

A prefeita de Quissamã Fátima Pacheco (UNIÃO BRASIL) não publicou nada de autoria própria, mas compartilhou um tweet do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em que ele fala sobre uma possível responsabilidade, ainda que velada, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre os atentados terroristas ocorridos.

O governador Cláudio Castro (PL) classificou o que aconteceu em Brasília como “inadmissível em um ambiente democrático”. “Atitudes como essas mancham a imagem do Brasil e não contribuem em nada para o nosso futuro. Manifestações pacíficas fazem parte da democracia, vandalismo não!”, afirmou.

“Reitero meu compromisso com a ordem democrática – hoje e sempre. Seremos enérgicos contra toda e qualquer manifestação que não respeite os patrimônios público e privado, e o direito de ir e vir dos cidadãos do Rio de Janeiro”, completou o chefe do Executivo Fluminense.

André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) até 31/01, falou em ataque à democracia. “Isso não é manifestação. É um ato TERRORISTA contra a democracia. Que sejam tratados com o rigor da lei”, espera.

Em nota, a Firjan condenou “os atos que extrapolam os limites da democracia, promovem depredação do patrimônio público e o desrespeito às instituições e aos símbolos do estado”.

“A Firjan reafirma seu compromisso com a democracia e com a construção de um ambiente econômico, social e político que caminhe na direção do desenvolvimento do país”, concluiu o texto.

O Ministério Público do Rio de Janeiro, em nota assinada pelo Procurador-Geral de Justiça Luciano Oliveira Mattos de Souza, manifestou veemente repúdio ao ato. “Como órgão de defesa dos mais elevados valores e
interesses da sociedade, o Ministério Público fluminense atuará de
forma intransigente, nos limites de suas atribuições, contra qualquer
ataque violento à ordem constitucional, promovendo a exemplar
responsabilização dos envolvidos”, afirma o texto.

“A democracia brasileira está solidificada e o Ministério
Público cumprirá sua missão de zelar pela segurança de todos e pela
intangibilidade das instituições” disse Luciano.

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