Considerada um dos principais patrimônios históricos da região, a antiga sede da Câmara Municipal de Macaé reabre as portas ao público nesta quarta-feira (14), às 17h. O local recebe, agora, o Centro Cultural do Legislativo. A solenidade marca o fim da maior reforma já feita no imóvel construído há quase dois séculos, além de iniciar de contar com a chegada do Papai Noel para acender a iluminação natalina.
De acordo com o presidente Cesinha (Pros), o Legislativo tem a missão de entregar aos macaenses um espaço que seja democrático e que sirva como fonte de conhecimento. “Também pensamos na programação natalina para movimentar o comércio da região central e passar uma mensagem de esperança e fé, especialmente após tantas dificuldades que passamos nos últimos tempos”, acrescentou.
As obras preservam a estrutura arquitetônica do imóvel, que foi adaptada ao longo dos anos por ter sido o centro de decisões políticas locais. Durante um período, abrigou a Câmara e também a Prefeitura. Com a inauguração do Palácio Natálio Salvador Antunes, o Legislativo transferiu as atividades para a nova sede. Posteriormente, os parlamentares aprovaram a criação do Centro Cultural, que conta com o Museu e a Escola do Legislativo, além de uma biblioteca.
No plenário, os móveis foram restaurados e, no espaço, será possível novamente realizar sessões e audiências públicas, incluindo equipamentos para transmissão ao vivo. “O desenvolvimento de Macaé passou por aqui. Por isso, tenho grande orgulho em dizer que a nossa gestão conclui nesta semana, com recursos próprios, a reforma mais importante da nossa antiga sede”, disse Cesinha.
Um elevador foi instalado na parte interna, permitindo acesso ao piso superior, que conta espaço administrativo e uma ampla sala para realização de cursos. Todo o telhado foi trocado e passou por impermeabilização para evitar goteiras e infiltrações. A Praça Gê Sardenberg, no entorno, também será entregue totalmente remodelada.
O imóvel – Construído em 1838, o local inicialmente serviu de residência para a família de Francisco Domingues Araújo, grande comerciante e fazendeiro da época. Três décadas depois, passou a ser alugada para a Câmara Municipal, que veio a adquirir oficialmente o imóvel em 1905. Até o final de 2012, sediou o Legislativo.