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Macaé: em audiência pública, Justiça Eleitoral reforça confiabilidade das urnas e combate à fake news

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Na noite da última quinta (8), a Justiça Eleitoral promoveu uma audiência para tirar dúvidas dos candidatos, representantes de partidos e sociedade civil. A Câmara de Macaé cedeu a estrutura para a realização do evento e foi representada pelo presidente Cesinha (Pros) e a vereadora Iza Vicente (Rede).

Quem conduziu o ato foi o juiz da 109ª Zona Eleitoral de Macaé, Josué de Matos Ferreira, e o promotor eleitoral Fabrício Rocha Bastos. Também participaram o procurador do Legislativo, Roan Flores de Lima, o procurador-geral da prefeitura, Fabiano Paschoal, e a presidente da 15ª Subseção da OABRJ, Ana Agleice Poncio Destefani.

Para Josué, combater a circulação de notícias falsas, chamadas de fake news, é um dos grandes desafios da atualidade. “Esse é um problema de escala global. Não temos a garantia de que a informação verdadeira chegará a todos que receberam a mentira pelas redes sociais, por exemplo.”

Cesinha lembra que a atual gestão da Câmara foi vítima de fake news, no ano passado. “Muitos compartilharam uma inverdade lançada com o intuito de prejudicar os trabalhos. A sensação de impunidade faz com que muitos ainda adotem esse método desleal”, disse. Iza concordou. “O mesmo aconteceu comigo e até hoje não sabemos quem foi o autor. Situações se agravam ainda mais com a intolerância religiosa e outros tipos de preconceito”.

Confiança nas urnas – O promotor Fabrício Rocha Bastos reafirmou que as urnas eletrônicas são “seguras, invioláveis e eficientes nos resultados”. Após o término do horário de votação, o presidente de cada seção eleitoral disponibilizará o boletim com o resultado.

Os interessados podem fazer registro fotográfico ou apontar a câmera para o QR Code que estará impresso no documento. A apuração acontece em tempo real no site ou aplicativo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Josué reafirmou que a Justiça Eleitoral só encerrará os trabalhos depois que ocorrer a contabilização de todos os votos. “Na última eleição, circularam notícias de que uma urna na Região Serrana havia sido roubada, o que não ocorreu. Isso gerou grande apreensão entre os moradores”, lembrou.

A Justiça Eleitoral disponibilizou um aplicativo de celular chamado “Pardal”, para o envio de denúncias e outros indícios de práticas ilegais. O dispositivo solicita nome e CPF, mas a identidade é mantida sob sigilo. Outra forma de entrar em contato é pelo telefone da Ouvidoria do Ministério Público (127). O Cartório Eleitoral atende pelos números: (22)2772-9214 ou 2772-3520.

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