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UFF: bloqueio orçamentário representa perda de R$ 7 milhões

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Por conta do bloqueio orçamentário imposto pelo Ministério da Educação (MEC) nas universidades federais brasileiras, a Universidade Federal Fluminense (UFF) anunciou que seu orçamento sofreu uma perda de quase R$ 7 milhões. De acordo com a instituição, o valor era direcionado à assistência estudantil.

De acordo com a instituição, as restrições orçamentárias irão impor “grandes dificuldades à Universidade e impactam todas as suas áreas, como ensino, pesquisa, extensão, assistência estudantil e desenvolvimento institucional”.

“Reconhecendo a importância de auxílios e mecanismos de permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, a UFF seguirá buscando soluções para garantir a qualidade na formação intelectual e profissional dos ingressantes ao ensino superior e para manter as políticas de assistência estudantil”, disse a Universidade em nota.

Em maio de 2022, o Ministério da Educação (MEC) anunciou um bloqueio orçamentário para as universidades federais brasileiras na ordem de 14,5%, o que representava 27 milhões de reais no orçamento da UFF. Todavia, aproximadamente metade do montante foi liberada em 03/06. Ainda assim, cerca de 7,2% permaneceu bloqueado.

O Governo Federal, entretanto, comunicou que a metade deste valor ainda bloqueado será cancelada, ou seja, será cortado definitivamente do orçamento das universidades.

“A Universidade Federal Fluminense seguirá atuante e resistente na articulação junto à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e a parlamentares da bancada federal, na busca por recomposição de recursos e manutenção de programas e atividades”, completa o texto.

Na nota, a UFF reiterou que mantém o compromisso “pela autonomia universitária e por condições orçamentárias adequadas, indispensáveis para uma educação pública, gratuita e de excelente qualidade”.

“Ciente da sua responsabilidade para o desenvolvimento do País, seguirá firme em defesa da ciência, do ensino público e gratuito e em favor da sociedade”, conclui o texto.

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