As petrolíferas de Macaé estão apostando no avanço do mercado de geração de energia, seguindo os passos da Petrobras e apostando no gás.
Desde 2001, a Petrobras utiliza um modelo de projeto voltado na utilização do gás: uma empresa que produz gás natural utiliza o inumo para gerar eletricidade em usinar térmicas próprias. Macaé já tem 12 projetos como esse, sendo que três estão em andamento. O objetivo é aproveitar o gás gerado no pré-sal para gerar dinheiro com eletricidade.
Grandes petrolíferas estrangeiras investidoras em campos do pré-sal, como Total, Equinor, CNPC e CNOOC, também são candidatas a formar parcerias em projetos de geração térmica na região macaense.
A Shell, sócia da Petrobrás, de olho nesse nicho, está construindo a usina térmica Marlim Azul, em Macaé, que será a primeira a transformar o gás do pré-sal em eletricidade no Brasil, com início das operações previsto para 2023.
A petrolífera anglo-holandesa tem 29% de participação da Arke Energia, responsável pelo projeto. Ao seu lado estão a Mitsubishi (20%), que também fabrica equipamentos para o setor elétrico, e a sócia financeira Pátria Investimentos, com 51% do capital.
O prefeito de Macaé, Welberth Rezende já afirmou que o município tem capacidade de se tornar uma ‘nova Itaipu’, podendo assumir a liderança nacional da produção de energia.