As pancadas de chuvas e as altas temperaturas, características do verão, são também condições ideais para a proliferação dos mosquitos. Por esta razão, a Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental e Saúde (Cevas) vem intensificando o trabalho de monitoramento dos canais de Macaé. O serviço que já faz parte da rotina dos agentes conta com maior número de visitas a fim de ampliar o controle neste período.
O monitoramento contempla canais fechados e abertos como os que cortam a Linha Vermelha, Sol Y Mar, Imbetiba, Linha Verde, Parque Aeroporto, Jardim Carioca, São José do Barreto, dentre outros. Durante a visita os agentes analisam as condições e as melhores estratégias para o tratamento e controle de vetores.
“Por conta da matéria orgânica abundante, concentração de calor e sombra em alguns, os canais se tornam locais ideais para a proliferação de pernilongos do gênero Culex, neste período, com altas temperaturas e chuvas”, explica o gerente da Cevas, Luan Campos.
O coordenador detalha que, durante o trabalho, são utilizados biolarvicidas e outros métodos biológicos e químicos para o controle.
“O objetivo principal é evitar que a população que reside nos bairros que são cortados pelos canais seja afetada”, reforça.
Durante as ações os agentes também vistoriam a faixa marginal dos canais em busca de inservíveis, resíduos e materiais que permitam acúmulo de água.
“Quando encontramos materiais descartados irregularmente e que podem servir de criadouro de larvas de mosquito, incluindo o Aedes aegypti, informamos a outros órgãos do governo como as secretarias de Serviços Públicos e Saneamento para apoio para a retirada destes depósitos e limpeza”, aponta Luan.
Iniciado em outubro, o trabalho de intensificação do monitoramento deve seguir até o fim de fevereiro, quando as temperaturas devem ficar mais amenas e as chuvas mais espaçadas.