Após o rompimento de duas amarras, que estabilizavam a plataforma P-31, na Bacia de Campos, na quinta-feira (06/07), o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) segue acompanhando o caso. Um ofício foi enviado pedindo explicações para a Petrobras e a instituição confirmou que foi instaurada a comissão de análise e aprendizagem sobre o caso.
O ofício enviado pelo Sindipetro-NF solicitou informações sobre: execução de simulação do risco atual de rompimento em cadeia e a probabilidade deste ocorrer; se alguma medida de contingência já foi executada (como amarração de rebocador pullback para servir de contingência para as amarras que arrebentaram); e qual fonte de combustível está sendo utilizada para a geração de energia e qual gerador está em operação (o principal ou o de emergência), por exemplo.
O ERREJOTA NOTÍCIAS questionou para a Petrobras sobre essas solicitações. A instituição informou que ‘continua atuando na recomposição do sistema de ancoragem da plataforma P-31. As outras amarras seguem íntegras e a companhia segue monitorando a movimentação da unidade (passeio), que permanece dentro dos parâmetros de segurança. A unidade encontra-se estável e em segurança e os embarques e desembarques estão sendo realizados, respeitando as condições meteorológicas da região. Os órgãos fiscalizadores foram comunicados e todas as medidas e recursos necessários estão mobilizados para o reparo do sistema‘.
A plataforma, fica localizada no Campo de Albacora – na Bacia de Campos, produz em média, 16 mil barris de óleo por dia (18 mil de boe).