Na quinta-feira (06/07) duas amarras do sistema de ancoragem, que estabilizavam a plataforma P-31, na Bacia de Campos, romperam. As atividades foram suspensas, por questões de segurança, e a Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis (ANP) exigiu o desembarque dos tripulantes. Após o incidente, no início da tarde desse sábado (08/07), o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) solicitou informações sobre a atual situação da plataforma para a Petrobras.
A plataforma, que fica localizada no Campo de Albacora, produz em média, 16 mil barris de óleo por dia (18 mil de boe).
Segundo nota do Sindipetro-NF foram solicitadas informações sobre: execução de simulação do risco atual de rompimento em cadeia e a probabilidade deste ocorrer; se alguma medida de contingência já foi executada (como amarração de rebocador pullback para servir de contingência para as amarras que arrebentaram); e qual fonte de combustível está sendo utilizada para a geração de energia e qual gerador está em operação (o principal ou o de emergência), por exemplo.
A Petrobras informou que a plataforma encontrava-se em parada de produção. A P-31 é ancorada por oito amarras e a instituição garante que está realizando o monitoramento constante da movimentação da unidade (passeio), que está dentro dos parâmetros de segurança previstos em projeto. A unidade encontra-se estável e em segurança, sem oferecer risco às pessoas e ao meio ambiente.
Questionada sobre o ofício enviado pelo sindicato, a Petrobras ainda não se manifestou sobre o assunto.