Começa a valer na próxima sexta (25) a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial em aviões e aeroportos. A medida, aprovada pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), visa reduzir o risco de contágio de Covid-19.
Nas últimas semanas, foi registrado um aumento expressivo de casos da doença. Em Cabo Frio, por exemplo, houve um aumento na procura por testes para Covid-19, assim como nos casos positivos da doença, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (clique aqui e leia mais).
“Dados epidemiológicos demandam o retorno de medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras, principalmente no transporte público, aeroportos e ambientes fechados/confinados”, explicou a Anvisa, em comunicado.
A agência ressaltou que o uso de máscaras já era recomendado desde agosto, principalmente para pessoas com sintomas gripais e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos.
As máscaras devem ser ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias. Nos veículos utilizados para deslocamento de viajantes para embarque ou desembarque em área remota, viajantes e motoristas mantenham o uso obrigatório e adequado das máscaras faciais.
Estão proibidas, no entanto, máscaras de acrílico ou de plástico; máscaras com válvulas de expiração, ainda que sejam N95 e/ou PFF2; lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional; protetor facial (face shield) isoladamente; máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas com apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos de fabricação, previstos na norma ABNT PR 1002.
Fluxo turístico – A Anvisa também levou em consideração o aumento de casos sobretudo nos meses de férias. “Nos últimos anos, observou-se no Brasil o aumento da transmissão do vírus nos meses de novembro a janeiro, quadro que pode ser ainda agravado com o esperado maior fluxo de viajantes que se deslocam pelos aeroportos para as férias escolares e festas de final de ano”, justificou a agência.
“A agência continuará atenta, avaliando e acompanhando os dados epidemiológicos, a fim de que as medidas possam ser revisitadas sempre que necessário, visando o cumprimento de sua missão na proteção da saúde das pessoas”, completou.
Vale lembrar que tanto Macaé quanto Cabo Frio possuem aeroportos com voos regulares e offshore. O equipamento cabofriense, vale ressaltar, também recebe voos internacionais.
*com informações da Agência Brasil