Macaé registrou o seu primeiro caso de Varíola dos Macacos, transmitida pelo vírus monkeypox. O primeiro infectado, um homem entre 30 e 35 anos, recebeu o diagnóstico nesta segunda-feira (31).
O paciente não precisou ficar internado e está em isolamento domiciliar.
Mayara Rezende, secretária adjunta de alta e média complexidade da saúde, explicou que este é um caso isolado e a população não precisa se preocupar.
“A varíola dos macacos está causando muito medo entre as pessoas, ainda mais depois da covid-19 que deixou todo mundo meio traumatizado, mas essa doença possui uma letalidade muito mais baixa do que a varíola humana, que todos conhecem por ter uma mortalidade alta, é uma versão muito mais branda”, explica a infectologista Flavia Cohen.
Assim como a recomendação para o covid-19, o uso de máscaras, distanciamento e higienização das mãos podem evitar o contágio da varíola dos macacos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas.
“Os sintomas da varíola dos macacos começa com dores de cabeça, dores musculares, febre e calafrios. Depois da febre, começa a aparecer a erupção cutânea, que são esses machucados na pele, essa erupção costuma a aparecer primeiramente no rosto e depois vai se espalhando para o resto do corpo”, conta Flávia.
A vacina para varíola humana também protege contra o vírus da varíola dos macacos. “Por conta desses fatores, a varíola dos macacos não é motivo para pânico, ela não possui grandes riscos para a população em geral como a versão humana, ela já foi erradicada nos anos 80 e essa que estamos vivendo não possui a mesma letalidade”, conclui a infectologista.
*estagiária sob supervisão de Lucas Nunes