spot_imgspot_img

Leia a nossa última edição #10

spot_img

Macaense sofre injúria racial em metrô de São Paulo e caso repercute nas redes sociais

spot_imgspot_img

Mais lidas

- Advertisement -

Nesta segunda (03), Wélica Senra Ribeiro, uma mulher negra e Macaense, sofreu injúria racial no metrô no bairro Vila Mariana, em São Paulo. O caso ganhou força e virou motivo de revolta e manifestação de outros passageiros, que gritaram contra a agressora na estação Ana Rosa.

Wélica, no domingo (02/05), que estava viajando por São Paulo com os pais já idosos, ouviu de outra passageira um comentário sobre o cabelo. “Gostaria de que você tomasse cuidado com o seu cabelo, pois ele está muito próximo do meu rosto e pode me passar alguma doença”, relatou a macaense, que reitera que estava de cabelo preso.

Nas redes sociais, a vereadora de Macaé Iza Vicente (Rede), que também é negra, repercutiu o caso. “Não é fácil sofrer ataques racistas, é algo que ninguém nunca deveria passar. E mais do que nunca precisamos dizer: Racistas não passarão!”, publicou a parlamentar nas redes sociais.

“Eu não a conheço pessoalmente (a vereadora Iza), mas com certeza é uma resistência, porque temos que provar todos os dias que somos seres humanos, que somos merecedores assim como um branco também é é muito difícil, a luta é muito árdua, toda vez a gente ter que provar que a gente tem a mesma capacidade de qualquer um.”

Wélica se disse feliz com o apoio. “Que bom que a gente ainda tem voz, que bom que pessoas que estão no meio político estão sentindo na pele também essa dor que eu estou sentindo, que eu senti naquele dia. Que bom que eu posso dividir e saber que eu não estou sozinha. Isso me fortalece saber que eu não estou sozinha me muito forte”, comemorou.

“É doloroso pra mim, eu fico desconfortável de ter que olhar aquela situação porque é doloroso, é chocante em pleno século 21 aí a gente ainda ter que assistir esse tipo de coisa, mas é importante infelizmente a gente precisa gritar para que possamos ser ouvido”, ressaltou Wélica, ao comentar o sentimento após o caso.

O apoio que a macaense vem recebendo após o caso tem sido um suporte. “O que tem me mantido de pé até agora, que não é fácil, eu posso dizer que é graças a minha família que tem me apoiado muito e ao lembrar daquelas pessoas naquele metrô, a dor que eu vi nos olhos de muita gente que estava ali não tem como eu não querer prosseguir com isso”, contou.

“Eu não sei por onde começar, eu não sei qual vai ser o próximo passo, mas a comoção daquelas pessoas pra mim foi algo muito bonito, a repercussão de tudo. Então pra mim foi muito especial, eu me emociono quando eu vejo aquelas imagens Porque eu sinto que eu não estou sozinha”, concluiu Wélica.

*estagiário sob supervisão de Lucas Nunes

spot_imgspot_img
spot_imgspot_img

Últimas noticias

spot_imgspot_img