Levantamento realizado pelo Procon-RJ em supermercados de Macaé apontou que não houve nenhuma variação nos valores dos itens da cesta básica entre os meses de outubro e novembro. O custo de ao menos 10 produtos diferentes foram pesquisados em cinco redes de supermercados.
Foram analisados oito marcas diferentes de arroz 5 kg, oito marcas de arroz 1 kg, oito marcas de feijão 1 kg, quatro marcas de óleo de soja 900 mL, sete marcas de leite 1 L, cinco marcas de açúcar 1 kg, quatro marcas de sal 1 kg, cinco marcas de fubá 1 kg, oito marcas de macarrão com ovos 500 grs e quatro marcas de farinha de mandioca 1 kg.
“O resultado da pesquisa demonstra que o preço do arroz e feijão da maioria das marcas pesquisadas ficaram estáveis”, comentou o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho.
Preços – O menor valor encontrado no arroz tipo 1 5 kg em Macae foi de R$ 17,50, enquanto o maior preço registrado foi de R$ 36,79. Já o quilo do mesmo produto podia ser encontrado entre R$ 3,79 e R$ 8,19. Para compor o “casal perfeito” dos pratos da família brasileira, o quilo do feijão preto mais barato era encontrado por R$ 5,79. Já o mais caro registrado custava R$ 9,19.
Muitas vezes tido como alternativa ao “feijão com arroz”, o macarrão também teve os preços pesquisados pelas equipes do Procon-RJ. O tipo “com ovos” era encontrado com valores entre R$ 2,29 e R$ 5,50.
O óleo de soja 900 mL teve preço variando entre R$ 7,79 e R$ 9,79 nos supermercados macaenses. Já o litro do leite custava entre R$ 3,47 e R$ 6,19. O quilo do açúcar variou entre R$ 3,95 e R$ 5,85. Enquanto isso, o “antagonista” quilo de sal podia ser encontrado com valores entre R$ 1,50 e R$ 3,99.
O quilo do fubá variou, em novembro, entre R$ 3,89 e R$ 5,38. Por fim, o preço do quilo da farinha de mandioca ficou entre R$ 3,75 e R$ 8,99. Todos os valores registrados na pesquisa podem ser encontradosclicando aqui.
ICMS – De acordo com o órgão, o levantamento foi realizado para apurar se a isenção no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) concedida pelo estado sobre a circulação de arroz e feijão está, de fato, trazendo redução de valor ao consumidor.
Vale lembrar que entrou em vigor no início de setembro a lei estadual 9391/21, que concede isenção do ICMS nas operações internas com arroz e feijão. Entretanto, os efeitos da isenção incidiram apenas a partir do primeiro 01/11, conforme regulamentado por decreto.
“Uma vez que a lei foi aprovada, é importante saber se a redução do ICMS está chegando até o consumidor final e ajudando, principalmente, os que mais necessitam, além da pesquisa ajudar os consumidores encontrarem os fornecedores com os produtos mais baratos”, destacou Leo Vieira, secretário de Estado de Defesa do Consumidor.