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3ª dose da imunização contra a Covid-19 e passaporte da vacina em discussão na Câmara de Macaé

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A 3ª dose da imunização contra a Covid-19 e passaporte da vacina foram assuntos debatidos durante a sessão ordinária desta quarta-feira (8), na Câmara de Macaé.

Um requerimento do presidente do Legislativo, Cesinha (Pros), sobre a terceira dose da vacina contra a Covid-19 foi aprovado. O documento pede informações sobre a vacinação na cidade, que deve começar com idosos de mais de 70 anos e pessoas imunossuprimidas que tomaram a segunda dose há pelo menos seis meses.

Após comemorar a marca de quase 70% dos macaenses vacinados, Cesinha destacou que as ações de prevenção não podem parar. Ele elogiou o passaporte da vacina, criado pelo governo do Estado, obrigando estabelecimentos comerciais, instituições e organizações (públicas e privadas) a exigirem a vacinação dos seus frequentadores. Segundo ele, o prefeito também fará algo semelhante em Macaé. “Em breve será publicado um decreto, pois a economia é importante, mas a vida vem em primeiro lugar”, antecipou.

Diversos parlamentares apoiaram o requerimento do presidente, como Reginaldo do Hospital (Podemos), que informou que a terceira dose da vacina contra a Covid-19 já começou a ser aplicada na cidade. “A informação que obtive do governo é que os residentes em instituições de longa permanência, como os asilos, já estão sendo vacinados”.

Luiz Matos (Republicanos) e Iza Vicente (Rede) demonstraram preocupação com aqueles que não querem tomar a vacina, não seguem os protocolos sanitários, não usam máscaras e ainda fazem aglomerações, colocando a vida de todos em risco. “Tem gente que não se vacinou e ainda foi parar na manifestação sem máscara. Não podemos agir dessa forma irresponsável”, advertiu o vereador que também é pastor.

Segundo Iza, ela fez uma indicação para a implantação do passaporte da vacina em Macaé, a fim de contribuir para que um maior número de pessoas se vacinem. “Só assim poderemos voltar a circular pelos espaços públicos”. Ela ainda respondeu às tentativas de descredibilizar a vacina, devido à necessidade de uma terceira dose. “Isso não quer dizer que a vacina não funcione. A prova da sua eficácia é a redução do número de óbitos e casos graves da doença nos hospitais”.

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