São Pedro da Aldeia registra 3 mortes por Covid-19 no mês de agosto, de acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde.
Essa foi uma queda significativa no número de óbitos causados pela doença na cidade. A taxa de ocupação de leitos reservados a pacientes graves também está em queda, acumulando média de 25% nos últimos trinta dias. A Secretaria Municipal de Saúde atribui a queda dos índices de doentes graves e de casos fatais ao avanço da vacinação no município.
Até o momento foram mais 88 mil doses de vacina distribuídos entre os aldeenses, sendo que 61.170 cidadãos acima de 18 anos já tomaram a primeira dose do imunizante, o que representa um nível de 76% da população vacinável.
Segundo estudos, os imunizantes autorizados pela Anvisa são capazes de impedir casos graves da doença, apesar de não garantirem que a pessoa seja infectada e posteriormente transmita a patologia. Outro fator importante é que quadros de leves a moderados de Covid-19, ajudam a baixar a carga viral em circulação na sociedade.
A Vigilância em Saúde fez estudos sobre a variante Delta no município e detectou que a maioria dos contaminados com a nova cepa não havia tomado nenhuma dose da vacina, o que reforça a importância do imunizante contra a Covid-19, e informa que até o momento nenhum desses pacientes foi hospitalizado ou foi a óbito.
“Nós chegamos a esse resultado, que é motivo de comemoração, apesar do nosso desejo de que não acontecessem óbitos. Essa diminuição nas taxas é resultado de muito trabalho, uma conquista dos nossos profissionais de saúde, que estão na linha de frente, vacinando a população e cuidando dos infectados. Lembramos que é preciso continuar com os cuidados de prevenção, como o uso de máscaras, respeitar as normas sanitárias e evitando aglomeração. Convocamos a todos que estão no público-alvo a se imunizar, a procurar a segunda dose nos postos de imunização. Nosso desejo é avançar a cada dia no enfrentamento ao coronavírus. Celebramos esses resultados positivos, que estão impactando na saúde da nossa população.” Ressaltou a diretora da Vigilância em Saúde, Tatiana Leal de Oliveira.