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TEPOR: Plataforma é montada e será levada para início da sondagem

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Já foi montada e está sendo levada na manhã desta terça (22) para o bairro Barreto a plataforma de sondagem que marca o início da implementação do novo Terminal Portuário de Macaé (TEPOR).

“Uma ponte vai ser construída ligando a ilha ao continente, e a plataforma vai, por hora, fazer furos de sondagem para ver a resistência do mar no caminho da ponte. Isso vai servir como subsídio para que os engenheiros possam fazer o projeto da ponte e da ilha. É uma operação que faz a análise da resistência do solo para fazer o dimensionamento da ponte”, explicou o consultor do TEPOR, José Eduardo Carramenha.

De acordo com Carramenha, os dados das perfurações serão analisados por geólogos e sendo enviados para a engenharia responsável. Essas informações servirão de base para o início dos cálculos da ponte. Além disso, o estudo também é importante para melhor definir os custos da construção.

“Esse passo é importante no sentido de que pode ser feito um orçamento mais preciso. Quando fizemos a justificativa econômica do empreendimento, estimamos os valores da ponte, da ilha, e tudo mais. Agora, precisamos levantar os valores precisos por conta dos investidores estrangeiros. Não podemos mais trabalhar com estimativas, mas sim com valores mais próximos da realidade”, pontuou o consultor do TEPOR.

O cronograma das atividades dessa plataforma já foi elaborado. “A primeira fase tem, como previsão, até 150 dias, mas tudo depende das condições climáticas. Com o projeto concluído, serão iniciados os aportes financeiros para o TEPOR e a implementação dos empreendimentos”, falou Carramenha.

“A segunda fase está prevista para começar tão logo terminem os estudos, a não ser que, na avaliação que será iniciada com a sondagem, se identifique alguma situação que exija um estudo mais aprofundado, um projeto especial, algo nessa linha. Mas tudo leva a crer que, ao final dessa sondagem, a gente já comece a ter os aportes para começar a fazer a implementação do projeto”, completou.

O material retirado passará por dupla análise, segundo José Eduardo Carramenha. “Já que estamos com uma unidade mobilizada e está retirando esse material do fundo do mar, o material recolhido também será encaminhado para laboratórios para que seja feita análise ambiental”, disse.

Imagem: Tatiani Costa

Geração de Empregos – Nessa primeira fase a mão de obra contratada na cidade ainda é pequena. Entretanto, estão previstos que sejam gerados até 17 mil postos de trabalho durante a construção do Terminal Portuário, da ponte que vai ligar o continente ao TEPOR e da linha rodoviária entre o bairro Barreto e a termelétrica que está sendo construída na Linha Azul.

“Nesse primeiro momento, a mão de obra alocada ainda é pequena. A empresa que está realizando o serviço (Geosub) já contratou pessoas de Macaé para operarem as plataformas, mas ainda não é um quantitativo expressivo. Estando concluídos os estudos e projeto, e com o aporte dos investidores, iniciarão efetivamente as obras. E, aí sim, haverá uma forte geração de empregos por conta do grande volume de obras”, esclareceu Carramenha.

A compra de insumos e a contratação de empresas terceirizadas também deve acontecer. “Sem falar na compra de material e na contratação de empresas que vão prestar alguns serviços, que também vai acontecer em Macaé e região. No estudo ambiental, previa-se inicialmente 2.000 trabalhadores para iniciar a obra e, chegando no pico da obra, com 17 mil”, falou o consultor.

Foto: Tatiani Costa

Complexo Portuário – Segundo o deferimento da Comissão Especial de Uso e Ocupação do solo, o Terminal Portuário de Macaé corresponderá a um Complexo Portuário com áreas offshore e onshore, interligadas entre si por uma ponte de 4,3 quilômetros de extensão que permitirá o tráfego de veículos leves e pesados e sustentará o pipe rack para passagem de dutos.

“O TEPOR é um porto que fica no mar. Ou seja, não vai trazer impactos para a população (como ruídos, poluição) porque fica em uma ilha no mar”, lembrou Carramenha.

O empreendimento, na visão do consultor, é de extrema importância não só para a cidade, mas também para o país. “O porto é muito importante para Macaé? Sim, por conta da geração de empregos e riqueza que serão aportados para a cidade. Mas ele é um porto muito mais importante para o Brasil. Ele é um instrumento que vai viabilizar a exportação do petróleo do país, do excedente do petróleo do Pre-sal, trazendo enorme riqueza para o país”, pontuou.

“Muito mais do que o impacto em Macaé e região, o TEPOR traz uma solução para o Brasil poder exportar petróleo. Consequentemente, há melhoria de divisas para o país, em recursos que começam a se refletir em outros fatores”, concluiu.

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