Multinacional que atua em Macaé apresentou projeto de instalação de uma fábrica de locomotivas na cidade ao prefeito Welberth Rezende, na última quinta-feira (27). A empresa belga, John Cockerill, ainda deixou em aberto a possibilidade de operar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Quem anda pelo Centro da cidade vê pelo menos duas composições de VLT se deteriorando há oito anos.
O gerente da Divisão Oil & Gás, Marcelo Amado, junto com o CEO da empresa John Cockerill no Brasil, Jean-Noël OTT, fizeram uma breve apresentação das principais atividades da empresa.
“A John Cockerill atua nas áreas de Energia, Defesa, Ambiental, Serviços, Transportes, entre outras. A ideia é termos uma fábrica de locomotivas funcionando em nossa base em Macaé, que posteriormente poderemos exportar o nosso produto para outros países”, explicou.
Welberth Rezende destacou a importância das parcerias com o foco no crescimento e desenvolvimento do município.
“Tivemos grandes avanços nesses cinco meses, com projetos licenciados para que novas empresas possam se instalar em nossa cidade gerando empregos. Podemos destacar também o processo de instalação do Terminal Portuário (Tepor) e investimentos no Aeroporto de Macaé, possibilitando uma maior infraestrutura’, pontuou.
Ele acrescentou, ainda, que a prefeitura está de “portas abertas”, para receber as empresas que têm o objetivo de investir na cidade. “Queremos facilitar todo o processo”, enfatizou.
Sobre a viabilidade de operação do VLT, John Cockerill informou que a empresa realizaria um estudo para traçar a melhor estratégia de colocar em funcionamento esse meio de transporte.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Vianna, ressaltou que os técnicos da secretaria estarão prontos para atender às empresas que têm o objetivo de se instalar no município. “Seja para a concessão de licenciamentos ou até mesmo criar as condições favoráveis para que o VLT tenha um formato adequado para operar”, concluiu.
O secretário de Mobilidade Urbana, Jayme Muniz, disse que vê a parceria com a Jonh Cockerill com otimismo. “Vamos verificar as questões técnicas, operacionais e sobretudo financeira para colocar o VLT funcionando”, ressaltou.