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Instituto Vital Brazil aguarda liberação da Anvisa para iniciar os testes do soro anticovid-19

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O Instituto Vital Brazil aguarda liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os testes do soro anticovid-19, em humanos. A pesquisa do soro anticovid-19 teve início em maio de 2020, na Fazenda Vital Brazil, em Cachoeiras de Macacu, quando cavalos foram inoculados com a proteína S recombinante do coronavírus, produzida na Coppe/UFRJ.

De acordo com o Vital Brazil, há uma em negociação em andamento para início dos testes. Assim que liberado pela Anvisa, o estudo clínico será feito em 41 pacientes hospitalizados e com sintomas moderados, com quadro de piora.

Além disso, serão avaliados tempo de internação, reações adversas, curva de redução de infecção pelo vírus, número de pacientes que necessitarão de intubação, índice de mortalidade e outros aspectos.

Após a liberação pela Anvisa, essa etapa do estudo terá previsão para ser concluída em três meses.

Entenda a pesquisa – A pesquisa do soro anticovid-19 teve início em maio de 2020, na Fazenda Vital Brazil, em Cachoeiras de Macacu, quando cavalos foram inoculados com a proteína S recombinante do coronavírus, produzida na Coppe/UFRJ. Depois de sete semanas, o estudo revelou que os plasmas de quatro dos cinco animais apresentaram de 20 a 100 vezes mais anticorpos neutralizantes contra o novo vírus do que os plasmas de pessoas que tiveram a doença, tratamento também em estudo, chamado de “plasma convalescente”.

O soro do Instituto Vital Brazil passou por testes in vitro, ou seja, em laboratório, que comprovaram que o medicamento bloqueou a ação do vírus. A fase agora é delineamento dos protocolos clínicos, junto à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para, assim que possível, iniciar a etapa de testes clínicos em humanos. Assim que autorizada, a testagem do novo medicamento será feita em 41 pessoas em parceria com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor).

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